Grã-duquesa Olga Constantinovna da Rússia (em russo: Великая Княжна Ольга Константиновна), mais tarde rainha Olga da Grécia (3 de setembro de 1851 – 18 de junho de 1926) foi a rainha consorte do rei Jorge I da Grécia e, durante um breve período de tempo em 1920, regente da Grécia.
Membro da dinastia Romanov, Olga era filha do grão-duque
Constantino Nikolaevich e da sua esposa, a princesa
Alexandra de Saxe-Altenburg. Passou a sua infância entre
São Petersburgo, a
Polónia e a
Crimeia e casou-se com o rei
Jorge I da Grécia em 1867, quando tinha dezasseis anos de idade. Inicialmente sentia-se pouco à vontade no reino da Grécia, mas começou a desenvolver trabalho social e caritativo pouco depois. Abriu hospitais e centros de ajuda, mas a sua tentativa de promover uma nova tradução mais acessível para
grego dos
Evangelhos desencadeou várias revoltas entre os conservadores religiosos. Após o assassinato do seu marido em 1913 regressou à Rússia. Quando rebentou a
Primeira Guerra Mundial organizou um hospital militar no
Palácio de Pavlovsk, que pertencia ao seu irmão. Ficou presa no palácio quando rebentou a
Revolução Russa de 1917, mas graças à intervenção da embaixada dinamarquesa, conseguiu fugir para a
Suíça. Não lhe foi possível regressar à Grécia, uma vez que o seu filho, o rei
Constantino I, tinha sido deposto.
(leia mais...)